Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil sofre um surto de ansiedade. São 18, 6 milhões de brasileiros que convivem com o transtorno (9,3% da população). Os preconceitos relacionados ao tratamento ainda são obstáculos para o controle e entendimento do problema.
A ansiedade é um sentimento normal e necessário para o ser humano, pois faz com que possamos agir e nos impulsionar diante de adversidades e mudanças; porém é muito comum que confundam o sentimento de ansiedade com o Transtorno de Ansiedade (TAS); que possui diversos desdobramentos, causas e tratamentos diferenciados.
Segundo o manual de classificação de doenças (DSM V), o transtorno da ansiedade generalizada (TAG) é um distúrbio caracterizado pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”, persistente e de difícil controle, que perdura por seis meses no mínimo e vem acompanhado por três ou mais dos seguintes sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono.
A ansiedade como transtorno nos paralisa e na maioria dos casos é necessário tratamento com medicações. Portante é preciso atenção, e é essencial o acompanhamento médico e psicoterapêutico.
PROCESSO TERAPÊUTICO
O tratamento de TAS baseado na TCC, compreende o aprendizado em competências cognitivas e comportamentais necessárias para melhorar sua performance interpessoal e alterar seus pensamentos distorcidos. Ou seja, busca uma reestruturação cognitiva que visa identificar esses pensamentos automáticos, questionar sua validade à luz de evidências reais e assim construir alternativas menos tendenciosas e padronizadas.
Caso deseje conferir mais detalhes deste tratamento, acesse o artigo que escrevi em meu blog onde entro em mais detalhes sobre o tratamento da ansiedade norteado pela Terapia Cognitivo Comportamental 😉
Confira também meu artigo sobre sintomas do transtorno de pânico. Muitos sintomas também se aplicam a esta psicopatologia.