Os Ataques de pânico acontecem de forma repentina e intensa com muitos sintomas físicos. Normalmente quem passa pela crise, vivência pensamentos e sensações de quase morte.

As pessoas também podem confundir ataques de pânico com o Transtorno do pânico (TP). Os Ataques de pânicos acontecem como uma crise de medo e intenso desconforto, e deve ser acompanhado de quatro ou mais sintomas, que se desenvolvem de forma súbita alcançando um pico máximo em 10 minutos, tais como:

  1. taquicardia;
  2. sudorese;
  3. tremores;
  4. falta de ar;
  5. sensação de desmaio, náusea, tonturas;
  6. vertigem;
  7. desrealização ou despersonalização;
  8. sensação de descontrole ou de enlouquecer;
  9. medo de morrer;
  10. anestesia ou sensações de formigamento;
  11. calafrios ou ondas de calor.

 

Para o diagnóstico de Transtorno do Pânico (TP) acontecer, os ataques devem ocorrer de forma recorrente dentro de um mês, acompanhando preocupação excessiva e medo constante de novas crises; acarretando prejuízos e mudanças comportamentais.

Também é preciso descartar outras problemas de saúde que possam explicar o surgimentos dos sintomas.

O Transtorno de Pânico é mais comum em mulheres e tem forte fator genético. Um familiar de primeiro grau de uma pessoa diagnosticada com TP tem 7 vezes mais chance de desenvolver o transtorno.

 

Possíveis Causas

Comumente esses ataques estão associados a outros transtornos psiquiátricos de ansiedade e personalidade. Mas também acontecem devido a ocorrência de situações de extremo estresse; que quando não olhadas com a devida atenção podem desencadear os ataques.

Os ataques acontecem porque a região central do cérebro é responsável pelo controle das emoções e da liberação de adrenalina – hormônio que faz com que o organismo se prepare para fugir ou lutar diante de um perigo. No transtorno do pânico, esse “alarme” cerebral dispara sem que haja um perigo real, provocando a sensação de medo e mal-estar intenso.

É comum as pessoas com TP se preocuparem em ter problemas de saúde graves como: ter um infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral ou morrer. Então, buscam ajuda médica e exames com mais frequência do que as pessoas que sofrem com outros Transtornos de ansiedade.

 

Tratamento

Os ataques de pânico em curso são controlados com tranquilizantes da classe dos benzodiazepínicos (por exemplo, o diazepam), sempre receitados e administrados por um médico. Também podem ser tratados com antidepressivos e ansiolíticos, mas o tratamento deve ser feito por um Psiquiatra.

O tratamento medicamentoso pode ser combinado com o Psicológico, que vai depender da abordagem terapêutica.

Dentro da TCC normalmente o trabalho consiste em análise topográfica das crises, técnicas de relaxamento, enfrentamento e reestruturação cognitiva.

Acesse tratamento do Pânico dentro da Terapia Cognitivo-Comportamental para saber mais sobre o tratamento pela TCC.