A Terapia Cognitivo-Comportamental conta com a estruturação das sessões; e para o tratamento do Pânico não é diferente. Sendo uma abordagem dinâmica, tanto a Psicóloga quanto o cliente tem papéis ativos dentro do processo. 

Inicialmente é realizada uma Psicoeducação sobre o que é Transtorno do Pânico; é importante que o cliente entenda o que está acontecendo com sua mente e corpo e também o ciclo que leva aos ataques. Juntamente o cliente deve aprender sobre as reações corporais aos ataques; quais são suas reações de emergência. Entendendo o ciclo e como ele funciona, é possível começar a traçar formas de lidar e controlar as crises.

É importante para a pessoa que sofre com o Transtorno de Pânico que realize atividades que relaxem fisicamente seu corpo. Dentro da Terapia Cognitivo Comportamental existem técnicas de relaxamento que auxiliam em diversas crises de ansiedade, inclusive o pânico. 

Para os pensamentos e crenças catastróficos é realizada uma reestruturação cognitiva; que pode analisar a validade dessas crenças, entender a intensidade e como elas contribuem para a progressão dos ataques. 

 

Técnicas de exposição que podem fazer parte do processo:

 

1. Exposição interoceptiva: 

Com a exposição interoceptiva os pacientes submetem-se a uma exposição gradual para sentirem-se confortáveis com as sensações. Essa exposição é feita por meio da provocação intencional dos sintomas utilizando-se de exercícios físicos. Pode ser uma preparação para a exposição in vivo. 

 

2. Exposição in vivo

A exposição in vivo é a principal intervenção aplicada para superar a evitação agorafóbica. Para planejar a exposição in vivo, o cliente deve fazer uma lista de lugares ou situações que evitou devido aos medos, e também registrar o nível de ansiedade e os pensamentos automáticos que surgem nessas situações. 

 

Outras técnicas também utilizadas:

 

–  Mindfulness (Atenção Plena): 

Pode-se descrever Mindfulness como uma prática de consciência plena; que busca a vivência do aqui e agora sem julgamentos. Sentir e entender o que está acontecendo com sua mente e corpo sem preconceitos ou fuga. Essa prática pode ser uma ferramenta auxiliar no tratamento do pânico. 

No mais, é importante que você que sofre com o Transtorno do pânico encare uma tarefa de cada vez. Os resultados podem não surgir da noite para o dia, mas ao alcançar pequenos objetivos diários, você ficará mais próximo do seu objetivo final. 

Buscar a psicoterapia é o primeiro passo rumo ao equilíbrio. Atendo pela TCC em Arujá e Mogi das Cruzes há alguns anos. Confira meus atendimentos e marque uma consulta. Lembre-se: você não precisa passar por isso sozinho! 

 

Fonte: Vencendo o Pânico; Bernard Rangé. – Terapia cognitivo-comportamental no transtorno de pânico; Gisele Gus Manfro, Elizeth Heldt, Aristides Volpato Cordioli, Michael W Otto; Rev Bras Psiquiatr. 2008.